terça-feira, 30 de maio de 2017

A Revolução dos profesores de Porto Alegre



Contra mais uma Reforma Educacional nos moldes do empresariado, os professores de Porto Alegre reagiram à perspectiva de diminuição dos tempos das aulas e dos intervalos, definidos pela Secretaria Municipal de Educação. No processo assumido, contra atacam com desobediência civil a um decreto que consideram ilegal, por ferir a legislação brasileira no que se refere à não observância do princípio da gestão democrática.

A matéria de Jorge Barcellos, "A educação dos professores", veiculada no Le Monde Diplomatique Brasil (leia aqui) aprofunda a importância desse exemplo, em tempos de investida dos Reformadores Empresariais Brasileiros em todos os níveis de ensino.

E aqui concluo fazendo referência ao debate que Ístván Mészáros faz do tempo histórico:

“O modo historicamente único de reprodução sociometabólica do capital degrada o tempo porque a determinação objetiva mais fundamental de sua forma própria de intercâmbio humano é a condução irreprimível à contínua auto-expansão, definida pelas características intrínsecas a esse modo de intercâmbio societário como a necessária expansão do capital, alcançada na sociedade de troca apenas por meio da exploração do tempo de trabalho. O capital, portanto, deve tornar-se cego com relação a todas as dimensões do tempo diversas da dimensão relativa ao trabalho excedente explorado ao máximo e o correspondente tempo de trabalho" (2007, p. 33).

30 de maio de 2017

Katharine Ninive Pinto Silva
  

Livro sobre ideologia e educação em Gramsci



O livro Grilhões Invisíveis - As dimensões da ideologia, as condições de subalternidade e a educação em Gramsci (clique aqui), de Anita Helena Schlesener (publicações), publicado pela Editora UEPG, acaba de chegar às minhas mãos.

Compartilho a alegria desse momento em que vou começar a ler os estudos de Anita sobre a educação, através da mediação dos estudos de Gramsci, tratando dos seguintes temas: hegemonia e luta de classes; ideologia; linguagem; novas condições de subalternidade e educação no contexto da hegemonia, ideologia e da linguagem.

Essa é uma ótima leitura para todos aqueles que atuam e pesquisam na área de Educação, sobretudo para aqueles que se aproximam ou se interessam em conhecer a contribuição de Antonio Gramsci. Recomendo!

30 de maio de 2017

Katharine Ninive Pinto Silva


quinta-feira, 18 de maio de 2017

quinta-feira, 11 de maio de 2017

"É um tempo de guerra, é um tempo sem sol"

11 de maio de 2017
Katharine Ninive Pinto Silva


A imagem acima é de um trabalhador do Maranhão, que trabalha em condições análogas à escravidão, condição que ainda nos tempos atuais permanece existindo no Brasil. 

Os assassinatos cada vez mais presentes de indígenas, trabalhadores do campo e quilombolas, em confrontos em torno das questões da demarcação de terras e dos interesses dos ruralistas, promovidos muitas vezes com apoio dos órgãos oficiais, motivaram o lançamento do Manifesto Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais e a Violência no Campo, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), durante a 2ª Feira Nacional da Reforma Agrária, em São Paulo, no último dia 5 de maio.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Reformas ou Desmontes?



09 de maio de 2017
Katharine Ninive Pinto Silva


Reforma é uma palavra que tem como significado mudança no sentido de aprimorar algo...

Mas o que está sendo aprimorado quando se trata dessas reformas em curso? Acaso serão garantidas as condições de vida, de trabalho e de educação para as nossas e as futuras gerações? 

Não é isso que está em pauta. Se fosse, estaríamos tratando de uma reforma tributária, para taxar as grandes fortunas e não perdoando dívidas bilionárias de bancos e empresas que só fazem acumular lucros às custas da espoliação do trabalhador...

Isso sem falar na necessária auditoria da dívida que vem sendo constantemente vetada pelos nossos presidentes (legítimos e ilegítimos)...

HEGEMONIA E EDUCAÇÃO: No Teatro Poeira, Gaudêncio Frigotto denuncia o fa...

HEGEMONIA E EDUCAÇÃO: No Teatro Poeira, Gaudêncio Frigotto denuncia o fa...: Compartilho com os que acompanham o nosso blog mais um vídeo do Prof. Gaudêncio Frigotto. D urante um evento realizado no Teatro Poeira (R...

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Seis livros de tempos diferentes para refletirmos sobre o nosso tempo!

05 de maio de 2017
Katharine Ninive Pinto Silva

Cada um desses livros vai lhe transportar para aspectos da realidade histórica que estamos vivendo nos dias atuais. Para alguns, o filme também é uma opção. Embora, mesmo assistindo o filme, recomendo a leitura anterior ou posterior do livro. 

1. O processo, e Franz Kafka


Este é um livro que, usando a linguagem própria do universo karkiano, aborda questões sobre o cotidiano da democracia burguesa, como o direito burguês, a burocracia, a polícia, a política e o drama psicológico de um bancário envolto em um processo que ele não tem a mínima ideia de qual a sua origem, nem qual será o desfecho. Ele muitas vezes se questiona se este processo de fato está existindo ou se é um pesadelo. Um livro muito interessante, com uma linguagem envolvente e surpreendentemente leve, diante do peso das questões que permeiam a narrativa. Como todo bom livro, gerou uma adaptação em filme. Mas nesse caso o livro é bem melhor!

2. Germinal, de Émile Zola



O autor, fundador do naturalismo literário, para escrever este livro, passou dois meses trabalhando e vivendo como mineiro na extração de carvão. No livro, Zola descreve, além do cotidiano dos mineiros, o princípio da organização política e sindical da classe operária, as primeiras greves, bem como as divisões já existentes entre marxistas e anarquistas. É um livro que vale a pena ler e depois assistir ao filme Germinal (parte 1 e parte 2), baseado na obra. Os dois são ótimos!

3. Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva



Nesse livro, o autor narra com uma linguagem ao mesmo tempo leve e profunda os desafios pessoais no processo de recuperação de um acidente que, como consequência, o deixou tetraplégico, ao mesmo tempo que narra um pouco do "desaparecimento" de seu pai, o deputado cassado e preso pela Ditadura Militar, Rubens Paiva, cujo paradeiro até hoje não foi totalmente esclarecido. Uma ótima leitura que também conta com um bom filme! Mas recomendo ler o livro primeiro!

4. Ainda estou aqui, de Marcelo Rubens Paiva


Neste livro, escrito 35 anos depois de Feliz Ano Velho, Marcelo Rubens Paiva narra questões relacionadas à sua vida e à de sua família, revelando questões sobre a prisão e assassinato de seu pai pela Ditadura Militar, detalhando o processo político que levou ao Golpe de 1964 e os desdobramentos do mesmo na vida política brasileira. Mas a narrativa principal gira em torno de sua mãe e de sua luta contra o Alzheimer e, sobretudo os encontros e desencontros da mulher forte e lutadora, da mãe mãe atenciosa que não consegue se ausentar totalmente, mesmo quando não lembra nem mesmo quem é. Um ótimo livro e de uma atualidade histórica inegável!

5. Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago



Uma epidemia de cegueira diferente, em que as pessoas, de repente, começam a enxergar tudo branco, atinge um país. As pessoas, no seu cotidiano, de repente, ficam cegas. O governo resolve intervir colocando as pessoas infectadas em quarentena para evitar que a epidemia se espalhe cada vez mais.  De acordo com o autor "este é um livro francamente terrível". Segundo o autor, tentou dizer no livro "que não somos bons e que é preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso". Tão bom quanto o livro, é o filme. Vale a pena ler e assistir!

6. Ensaio sobre a Lucidez, de José Saramago



Uma continuidade da narrativa iniciada no Ensaio sobre a Cegueira, agora a narrativa de Saramago irá perpassar um processo de "apagão cívico/democrático" que inviabiliza as eleições por falta de eleitores. Imaginem o problema que isso não vai causar para os governantes, ainda não recuperados da epidemia de cegueira que tomou conta do país anteriormente e que, assim como veio, se foi! Uma ótima leitura!

Vamos contribuir para essa lista? Mande um comentário sugerindo outras leituras sobre as questões que afligem a humanidade e que envolvem poder, exploração do trabalho e as agruras e miséria humana.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Parabéns à chapa Unidade Poli pela candidatura à Direção da EPSJV da Fiocruz

18 de maio de 2017
Katharine Ninive Pinto Silva



A chapa Unidade Poli, formada por Marise Ramos, Adelyne Mendes, André Feitosa e Angélica Fonseca apresentou candidatura à Direção da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio 2017-2021, da Fiocruz- RJ. A chapa apresenta o seu projeto de gestão e conta com vários apoios importantes do cenário local e nacional. Estou tendo oportunidade de acompanhar esse processo mais de perto nas atividades do Pós-Doutorado que estou realizando sob a supervisão da professora Marise, no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da UERJ e, como tal, integro o grupo de pessoas que apoiam esse projeto.

O resultado das eleições deram vitória à chapa concorrente, no entanto com grande votação para a chapa Unidade Poli (45% dos votos), que é mais um elemento fundamental para que possamos identificar a importância dessa candidatura e a representatividade de um projeto de escola, de formação e de relações. Só temos a agradecer a disponibilidade desta equipe e seus apoiadores para representar esse projeto na EPSJV da Fiocruz - RJ. A professora Marise Ramos assim relata o resultado dessas eleições:

"No dia 18/05/2017, quarta-feira, às 15:30, as urnas da eleição para a direção da EPSJV 2017-2021 foram abertas. O nome Marise começou a soar na apuração dos votos dos dois segmentos votantes, trabalhadores e estudantes. Inicialmente estranhei, pois somos Unidade Poli: Marise, Adelyne, Angélica e André Feitosa. São Unidade Poli também outros companheiros que ajudaram a fazer uma campanha ética, responsável, densa no conteúdo, leve nas relações, respeitosa com adversários. São Unidade Poli as pessoas que marcaram um "x" no segundo quadradinho das cédulas verdes e laranjas. Mas, ok! Muitos desses me disseram que eu os representava. Compreendi, então, porque meu nome era "cantado". Final da apuração: 45% para nós, 55% para a outra chapa. Sorri, me levantei e cumprimentei aliados e adversários. Obrigada, parabéns e boa sorte foram evocados em meio a apertos de mãos e abraços. Algumas manifestações destoaram em meio ao burburinho. Não entendi uma restrita comemoração eufórica e raivosa feita por alguém em um dado momento. Assim como não acolhi certas ironias pós-apuração. Afinal, o lema que orientou a elaboração de nossa proposta e a nossa conduta foi a Unidade. Tudo bem, a maioria do Poli não nos escolheu como dirigentes oficiais. Mas quase a metade, sim! Outras vozes, então ecoaram no Poli e reverberam na nossa candidatura! Essa é nossa vitória! Escutamos e falamos. Oferecemos nosso trabalho, nossa dedicação, nossa disposição e nosso conhecimento para uma escola que precisa ser forte. Essa oferta está viva, atravessada agora pelos afetos compartilhados na campanha! A escola saberá concluir sobre a escolha feita pela relativa "maioria". Nós saberemos conduzir nosso trabalho em coerência com os princípios que nos guiaram. Neste momento, quero agradecer o apoio e a confiança recebidos! Quero abraçar principalmente os estudantes. Esses que dão muito sentido ao nosso trabalho! Continuaremos juntos! Podem apostar! A educação profissional em saúde, no ensino, na pesquisa e na cooperação, como prática e lutas sociais, têm nosso compromisso renovado. Como serviço público, não poderá ser propriedade de nenhum grupo. Muito obrigada! É tudo o que quero dizer!" Marise Ramos




Todos os dados públicos de seu município em uma única plataforma de pesquisa

04 de maio de 2017
Katharine Ninive Pinto Silva

Que tal uma plataforma que reúna todos os dados públicos disponíveis sobre cada um dos 5570 municípios brasileiros? 

Ela já foi lançada pelo Núcleo de Geotecnologias da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ):  PLATAFORMA DATAPEDIA - DADOS PÚBLICOS E OFICIAIS DE TODOS OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS.

Mas use com moderação pois, "em se tratando de pesquisa, o mais provável é a única expressão que se pode utilizar" (Super Interessante, 2016). 
O golpe mais recente: inviabilizar as eleições de 2018

04 de maio de 2017
Katharine Ninive Pinto Silva


Através deste ato da Presidência da Câmara dos Deputados, foi dada a largada para inviabilizar as eleições de 2018 que estão, de acordo com as pesquisas eleitorais recentes, revelando a possibilidade da eleição de Lula para Presidente da República.

José Saramago tinha razão quando disse, em entrevista para El Correo de Andalucia (2003) disse que: "O grande problema do nosso sistema democrático é que permite fazer coisas nada democráticas democraticamente". 

Assim, mesmo ainda estando pagando a conta (da compra de votos do nosso parlamento) pelas últimas vezes que os mandatos majoritários passaram de quatro pra cinco anos e de cinco para quatro anos com direito à reeleição, mais uma vez nos encaminhamos para uma nova mudança (um novo golpe) no nosso jogo eleitoral...
Governo golpista dissolve Fórum Nacional de Educação

04 de maio de 2017
Katharine Ninive Pinto Silva



Através de mais um ato autocrático, o Governo Federal brasileiro dá um golpe na CONAE 2018 e, na prática, dissolve o Fórum Nacional de Educação. As entidades representativas dos segmentos que vêm construindo as Conferências Nacionais reagem com a nota de repúdio que pode ser acompanhada através do Blog Avaliação Educacional.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

HEGEMONIA E EDUCAÇÃO - Prof. Jamerson Silva: Os Dias do Cárcere. Cinebiografia de Antônio Grams...

"Eu fui condenado ao cárcere e não a não pensar"
Antonio Gramsci

Katharine Ninive Pinto Silva
03 de maio de 2017

Uma das lutas de Antonio Gramsci no cárcere foi para ter acesso a livros, papel e tinta para permanecer estudando e escrevendo. E ainda hoje, oitenta anos de sua morte no cárcere, vítima da prisão política, aquilo que escreveu e que os censores entenderam como caótico e contraditório e, por esse motivo, deixaram passar, se mostra cada vez mais atual.

O filme biográfico abaixo revela muito bem essa atualidade. Os debates entre os presos políticos revelam elementos teóricos que podem muito bem embaçar as nossas reflexões sobre as questões que vivenciados hoje. 


HEGEMONIA E EDUCAÇÃO - Prof. Jamerson Silva: Os Dias do Cárcere. Cinebiografia de Antônio Grams...: Encontra-se no YouTube o filme biográfico "Antônio Gramsci. Os Dias do Cárcere", do renomado cineasta italiano Lino Del Fra . ...



Aproveito também para informar aos interessados a possibilidade de participação no Colóquio Internacional Antonio Gramsci, de 22 a 25 de agosto de 2017, no IFCH Unicamp.
Professores do mundo todo, uni-vos contra a reforma empresarial!

Katharine Ninive Pinto Silva
03 de maio de 2017



Marx e Engels, no Manifesto do Partido Comunista, conclamaram: Trabalhadores do mundo, uni-vos! 

Parafraseando a célebre frase, Diane Ravitch publicou hoje um apelo aos professores do mundo todo: Professores do mundo todo, unam-se! Vocês nada têm a perder, senão a subserviência

A publicação diz respeito à criação de uma organização de educadores para resistir à cultura orientada por testes e à privatização. Trata-se de rum grupo de educadores que está se reunindo a partir de hoje, em Roterdã, chamado "Nós, os Educadores" (We the educators).

Vamos poder acompanhar esse movimento através de link do facebook e do blog de Diane Ravitch.





Um pouco de Brecht e Drummond para dialogar com os dias atuais

Katharine Ninive Pinto Silva
3 de maio de 2017


Atrocidade, de acordo com o dicionário, é sinônimo de crueldade, truculência, barbaridade! Designações dos atos cometidos por uma governança fascista, misógina, homofóbica e, sobretudo, escravocrata, conservadora, corrupta e burra. 

Na cidade e no campo, o braço armado dessa governança sai cometendo a violência física, não importando o gênero, a idade e mesmo o local desses atos. O que antes acontecia apenas na favela, desce para o calçadão de Fortaleza e se revela através de um tapa na cara de uma senhora que foi reclamar de algum roubo sofrido, ou coisa do tipo. O que antes acontecia só nos morros, hoje vai para o centro do Rio de Janeiro para dispersar através de bombas e tiros os manifestantes antes mesmo da manifestação acontecer. E vale tudo: desde tiro no pescoço de bibliotecária até bomba atirada diretamente em deputado da esquerda que está pedindo trégua no meio do palco. Parece que o braço armado desse governo que aí está, pensa que do pescoço pra cima é canela e só mira no meio da cara. Não importa se o atingido é um estudante mascarado cuja cara é quebrada por um capitão e seu cassetete ou se é uma adolescente de 14 anos, baleada na boca em uma ação ilegal de reintegração de posse em uma ocupação. 

Mas o braço ideológico dessa governança, que hoje tem a mídia como principal veículo (além de uma parte das Igrejas), utiliza violência simbólica, mas também violência física e explícita para garantir a hegemonia dos proprietários dos meios de produção. Elas hoje se mesclam de forma cada vez mais tosca, grosseira, vulgar. Como o que aconteceu nos últimos dias em um programa de televisão: em um dia o apresentador chutou a assistente de palco na nuca (ela estava dentro de uma caixa de papelão) e ameaçou de demissão por ela não ter levado na esportiva e ter saído do palco chorando. Em outro dia, e da mesma forma tosca, esse apresentador entrevistou o Presidente ilegítimo que, por sua vez, verbalizou uma das maiores sandices da história do Brasil: "Governos precisam ter maridos, daí não quebram".

Pense!!

Bertolt Brecht, em Dificuldade de Governar perguntou: "Governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira são coisas que custam a aprender?" 

Só sendo assim!

Enquanto isso, como escreveu Carlos Drummond de Andrade:

"O poeta municipal
discute com o poeta estadual
qual deles é capaz de bater o poeta federal.

Enquanto isso o poeta federal
tira outro do nariz."



O livro Desafios da política educaional para o Ensino Mèdio e para a qualificação profissional no Brasil ( Clique aqui )  trata da temática ...